O Pe. Feliz Martins, o único missionário português no Darfur, considera que o governo do Sudão tem contado com a benevolência da comunidade internacional perante a maior crise humana da actualidade.
Na região, com a área de França, milhares de deslocados de guerra estão a ser obrigados pelo Governo a abandonar os campos de refugiados. Para o religioso Comboniano, esta é uma estratégia para iludir a Comunidade Internacional sobre o que se passa no Sudão.
O Pe. Martins espera que a cimeira União Europeia-África, em Lisboa, sirva para alertar o mundo para a situação que ali se vive.
Em declarações à Renascença, o missionário diz que "as organizações mundiais humanitárias e as Nações Unidas não podem actuar livremente".
Em apenas cinco anos, morreram no Darfur, vítimas da guerra, da fome ou da doença pelo menos 200 mil pessoas – os piores prognósticos apontam para cerca de meio milhão de pessoas.
Calcula-se que pelo menos 2,3 milhões tenham sido obrigadas a deixar as suas casas e a procurar refúgio em campos onde estão totalmente dependentes das Nações Unidas e organizações humanitárias. Todos os dias morrem pessoas, a maior parte das quais crianças. O conflito internacionalizou-se, passou as fronteiras do Sudão, para o Chade e República Centro-Africana (RCA), onde as populações negras do Darfur procuravam fugir ao conflito.
"É o caos, a desordem, a anarquia", alerta o único missionário português no local.
Na região, com a área de França, milhares de deslocados de guerra estão a ser obrigados pelo Governo a abandonar os campos de refugiados. Para o religioso Comboniano, esta é uma estratégia para iludir a Comunidade Internacional sobre o que se passa no Sudão.
O Pe. Martins espera que a cimeira União Europeia-África, em Lisboa, sirva para alertar o mundo para a situação que ali se vive.
Em declarações à Renascença, o missionário diz que "as organizações mundiais humanitárias e as Nações Unidas não podem actuar livremente".
Em apenas cinco anos, morreram no Darfur, vítimas da guerra, da fome ou da doença pelo menos 200 mil pessoas – os piores prognósticos apontam para cerca de meio milhão de pessoas.
Calcula-se que pelo menos 2,3 milhões tenham sido obrigadas a deixar as suas casas e a procurar refúgio em campos onde estão totalmente dependentes das Nações Unidas e organizações humanitárias. Todos os dias morrem pessoas, a maior parte das quais crianças. O conflito internacionalizou-se, passou as fronteiras do Sudão, para o Chade e República Centro-Africana (RCA), onde as populações negras do Darfur procuravam fugir ao conflito.
"É o caos, a desordem, a anarquia", alerta o único missionário português no local.